A Promotoria local pediu sentença de 16 anos de prisão e multa de um valor equivalente a ¥9,2 milhões
Jacarta - O japonês Masaru Kawada, de 73 anos, não será condenado à pena de morte na Indonésia, apesar de ter entrado no país com 2,7 quilos de entorpecentes em novembro do ano passado, informou a Fuji TV nesta quarta-feira.
Em uma audiência do julgamento realizada na terça-feira, a Promotoria indonésia pediu uma pena de 16 anos de prisão e multa de um valor equivalente a ¥9,2 milhões. O tribunal não costuma aplicar uma sentença maior do que a solicitada pelo promotor.
A Indonésia tem uma das legislações mais rígidas do mundo para traficantes e usuários de drogas. Mas a Promotoria alegou não ter exigido a pena de morte porque "o japonês se comportou bem no julgamento e tem idade avançada".
De acordo com os laudos do processo, Kawada teria recebido a droga em uma mala de uma mulher em Macau e trazido para a Indonésia. Ele confessou que recebeu a bagagem, mas disse para a polícia que não sabia o que estava transportando.
O japonês, que tem endereço registrado em Handa (Aichi), também negou as acusações e disse em frente à mídia nacional e internacional na Indonésia que não era traficante e que "jurava por Deus" que foi enganado.
Na madrugada desta quarta-feira, oito presos condenados à morte por tráfico de drogas, incluindo o brasileiro Rodrigo Gularte, foram executados por fuzilamento em uma ilha na Indonésia.
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