quinta-feira, 23 de julho de 2015

conheça toda historia da imigração japonesa no Brasil

Navio Kasato Maru atracado no porto de Santos em junho de 1908 (Foto: Wikimedia Commons)


Foi no dia 18 de junho de 1908 que o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos, sudeste do Brasil, trazendo 165 famílias japonesas com um total de 781 imigrantes. A chegada desses primeiros japoneses ao território brasileiro era parte de um acordo imigratório entre Brasil e Japão.
Esse início de imigração ocorreu em consequência das necessidades decorrentes dos problemas que os dois países vinham atravessando no início do século XX. O Brasil estava se desenvolvendo economicamente, principalmente na agronomia, e precisava de mão-de-obra para as lavouras e cafezais, enquanto o Japão era acometido por uma forte crise econômica e crescimento populacional demasiado.
Através de um acordo entre os dois países, mais precisamente do Governo de São Paulo que, para suprir as necessidades de ambas nações, foi feito o acordo imigratório.
Os imigrantes, em sua maioria, eram camponeses das regiões pobres do sul e norte do Japão. Acostumados com a vida difícil que tinham em seu país de origem, os japoneses conseguiram com muito esforço se adaptar a árdua vida nas lavouras, mas se depararam com a diferença do clima, comida, costumes, idioma, religião, além de preconceitos, dificultando assim a integração entre os dois povos na época. Muitas famílias queriam retornar ao país de origem, mas eram impedidas devido aos contratos de trabalho favorável somente aos fazendeiros.
Os primeiros imigrantes japoneses sofreram muito no Brasil, tanto que logo após o término dos respectivos contratos, a maioria deixavam as fazendas, mas poucos conseguiam retornar para o Japão. Alguns, no entanto, tiveram o intento de adquirir suas próprias terras, desbravando regiões desocupadas em São Paulo e criando um eixo até o Paraná.
Ainda assim, imigrantes nipônicos continuavam a chegar em grandes proporções no Brasil, incentivados pelo governo japonês devido ao acordo entre os dois países, que foi interrompido com o início da Segunda Guerra Mundial. Foi nessa época que os imigrantes japoneses mais sofreram no Brasil, onde eram perseguidos, acusados de espionagem, impedidos de falar seu idioma, de escutar rádio e de até mesmo de estudar. Há relatos em jornais da época em que crianças japonesas, até mesmo as nascidas no Brasil, mas descendentes de japoneses, foram impedidas de frequentar escolas.
No entanto, com o fim da 2ª Guerra, os japoneses aos poucos foram se restabelecendo, mas só em 1952 é que os imigrantes realmente puderam progredir, pois exatamente nesse ano foi assinado o “Tratado de Paz entre Brasil e Japão”. Mediante a isso, mais imigrantes chegaram ao país, porém, com uma melhor sorte porque eram contratados para trabalhar nas fazendas administradas por japoneses.
Atualmente, o Brasil tem muito da tecnologia japonesa aplicada em várias as áreas, sendo beneficiado também com a inclusão da cultura japonesa, como culinária, arte, e tantas outras riquezas culturais que, junto com o trabalho quase que escravo de imigrantes, ajudou a construir a nação brasileira.

No Japão terá pontos de energia solar para recarregar se celular de graça



Japão terá pontos para recarregar smartphones de graça com energia solar






Tóquio- O Japão terá em breve os primeiros pontos públicos para recarregar gratuitamente baterias de smartphones e outros aparelhos utilizando energia solar, informou a Fuji TV nesta quarta-feira.

O governador de Tóquio, Yoichi Masuzoe, anunciou que os pontos, chamados de "City Charge", serão instalados em outubro deste ano, a princípio, em dois locais da capital japonesa: no prédio Toranomon Hills e na Torre de Tóquio.

Mas a intenção é de instalar os pontos de recarga aos poucos em outros locais do Japão.

O "City Charge", que já existe em cidades como Nova York e Dubai, é composto por um painel solar que acumula energia suficiente para recarregar os aparelhos.

Os pontos também podem servir como fonte de energia elétrica em casos de apagões ou desastres naturais.

Os locais também podem servir como fonte de energia elétrica em casos de apagões ou desastres naturais

Dona de creche Brasileira no JAPÃO e presa por amarrar crianças em sua escola

Dona de creche que deixava crianças amarradas é presa por morte de bebê

Além da proprietária Kumiko Kimura, 58, a polícia também prendeu os dois filhos dela, Reimi e Taka







Utsunomiya- A polícia prendeu nesta quinta-feira a dona de uma creche particular em Utsunomiya (Tochigi) onde uma menina de 9 meses morreu e crianças ficavam amarradas em cobertores, informou a Nippon Terebi.

Além da proprietária Kumiko Kimura (foto ao lado), 58, a polícia também prendeu os dois filhos dela, Reimi, 28, e Taka, 23, que trabalhavam na creche Toys, não reconhecida pela prefeitura, mas com registro para funcionar como instituição particular.

A menina Emiri Yamaguchi morreu em julho do ano passado na creche. Uma autópsia revelou que ela sofreu desidratação em consequência de uma hipertermia, que é o aumento da temperatura do corpo em um ambiente muito quente.

A Nippon Terebi mostrou fotos tiradas em 2012 em que as crianças da creche, aparentemente dormindo, aparecem enroladas em cobertores amarrados com tiras de pano, sem poderem se mexer.

Os pais da menina que morreu estão processando os responsáveis pela creche por negligência, alegando que maus-tratos ocorriam com frequência. Uma ex-funcionária do local confirmou que desde 2011 as crianças ficavam amarradas.

Dois meses antes do bebê morrer, em maio, um menino de 3 anos teve uma unha da mão arrancada. A creche alegou que foi um acidente e a mãe não denunciou o caso na época, mas resolveu procurar a prefeitura este ano, alegando maus-tratos, depois de saber da morte da criança.

"Estou muito arrependida de não ter falado nada na época. Talvez se eu tivesse feito uma denúncia, as pessoas escolheriam outra creche para deixar seus filhos e a menina não teria morrido", disse a mãe do menino à Fuji TV

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Moça alérgica a eletricidade pode morrer se entrar em contato com WiFi


Jackie Lindsey vivia tranquilamente em Dorset, na Inglaterra, da renda de aluguéis de propriedades suas, até oito anos atrás, quando começou a sentir tonturas, dores nos olhos e formigamento nas mãos. Após três anos sem que os médicos conseguissem identificar o que ela tinha, ela se diagnosticou com hipersensibilidade eletromagnética (EHS na sigla em inglês) após pesquisar por sua própria conta.

Por conta da condição, Lindsey foi obrigada a vender a casa onde morava, pois conseguia sentir a rede elétrica do seu vizinho. Atualmente, com 50 anos, ela vive em uma propriedade rural em Wimborne, na Inglaterra. Sua casa não tem quaisquer produtos elétricos, nem recebe energia elétrica da rede de distribuição. Ela depende de velas, fósforos e gás natural para o aquecimento da casa e para cozinhar.

Para poder sair de casa, Lindsey utiliza uma roupa que cobre seu corpo inteiro, incluindo um véu para o rosto. O tecido da roupa é composto por 20% de fio de prata, o que a torna relativamente "impermeável" a ondas eletromagnéticas. Sem a roupa, uma rede WiFi ou um smartphone podem fazer com que ela tenha algo semelhante a um choque anafilático e pare de respirar.

Além dela, Lindsey também carrega um medidor de campo eletromagnético quando sai de casa. Caso se sinta mal, ela confere o medidor para tentar chegar a um local mais isolado de ondas eletromagnéticas. Com isso, consegue, por exemplo, passar cinco minutos dentro de uma loja sem que as redes de internet, as luzes e os aparelhos eletrônicos a afetem. 



Ainda assim, Lindsey necessita que parentes seus tragam compras para sua casa. Embora ela acredite que ter se diagnosticado com EHS foi um alívio (pois lhe permitiu entender o que acontecia com ela), ela também lamenta as dificuldades de socialização que a condição lhe impõe. "Eu perdi tudo na vida que faz com que você se sinta humano", disse em depoimento ao Daily Mail.

A condição

No Reino Unido, a condição não é reconhecida pelos médicos. Na Suécia, porém, EHS é considerado uma deficiência. Lindsey comentou que se sentia bastante insultada quando os médicos que ela frequentou diziam os problemas eram uma invenção sua.

Segundo a instituição de caridade ES UK, voltada ao auxílio de pessoas com essa complicação, 4% da população da Inglaterra são severamente afetados por essa condição, e outros 30% a 40% sofrem dela de maneira mais branda. A caridade estima que, conforme a sociedade moderna se torne mais dependente de eletricidade, essas porcentagens devem aumentar.

As 10 curiosidades mais incrivel sobre Dragon Ball



Depois de 18 anos de espera,"Dragon Ball", um dos animes mais populares do mundo ganhou novos episódios. “Dragon Ball Super” estreou na televisão japonesa no último domingo, 5, retomando a história seis meses depois da derrota de Majin Boo que aconteceu no último capítulo da série . O desenho, que deverá ter 100 episódios, ainda não tem previsão de estreia em outros países. Para matar a saudade, o UOL listou algumas curiosidades sobre a série. Confira se você já conhece todas:
1. Mangá
Dragon Ball começou no mangá, em 1984, na revista semanal “Shonen Jump”. São 42 volumes encadernados e os 16 primeiros correspondem à primeira série de TV e o restante corresponde ao “Dragon Ball Z”. No Brasil, os quadrinhos saíram entre 2000 e 2003 em um formato diferente do original. Em 2009, a editora Conrad decidiu lançar “Dragon Ball – Edição definitiva”, mas a coleção não foi finalizada por conta de divergências com a editora japonesa Shueisha. Desde 2002 a série é republicada pela Panini e atualmente está no volume 37.
2. A sigla "Z" só é usada no animê
Essa é uma jogada de marketing para diferenciar a série de TV com o Goku adulto, que tem mais foco em batalhas. A original era mais voltada ao humor. No japão, a letra "Z" é lida como “zetto” e significa “definitivo”, por ser a última letra do alfabeto.
3. A história original é vagamente inspirada em "Jornada para o Oeste"
“Jornada para o Oeste” é uma antiga história chinesa estrelada por Son Goku, um macaquinho mágico que usa um bastão de combate. Na história de Akira Toriyama, Son Goku é um humano vindo do planeta Vegeta que tem rabo de macaco e usa um bastão para lutar, transformando-se num macaco gigante quando olha para a lua cheia.
4. A primeira série animada de Dragon Ball começou em 1986 e teve 153 episódios
Aqui no Brasil o anime foi exibido primeiro no SBT, depois passou pela Globo e pelo Cartoon Network. "Dragon Ball Z" teve 291 episódios entre 1989 e 1996, e foi exibido na Band e na Globo.
5. "DBZ" foi sucedida em 1996 por "Dragon Ball GT"
Dragon Ball GT não fazia parte do mangá original e teve pouca participação criativa de Akira Toriyama. O nome vem de "Gran Turismo", uma categoria do automobilismo, nesse caso usado como "grande jornada". A série teve 64 episódios.
6. Ao que tudo indica, "Dragon Ball Super", desconsidera "Dragon Ball GT"
É como se a série tivesse se passado em um universo alternativo, algo que muitos fãs já consideravam.
7. Para conquistar um novo público, a Toei Animation lançou em 2006 "Dragon Ball Kai"
“Kai" significa "revisão". A série, exibida no Brasil pelo Cartoon Network, trazia uma versão condensada e remasterizada em HD com novas falas de “Dragon Ball Z”.
8. Chichi, a esposa de Goku e mãe de Gohan e Goten, apareceu na primeira fase da série ainda criança.
No episódio, a filha do Rei Cutelo usava um capacete que imitava os poderes do antigo super-herói japonês dos anos 60 Ultraseven.
9. No Japão, a voz de Goku é feita pela dubladora Masako Nozawa, de quase 80 anos
Nozawa dublou Goku na versão criança e manteve o papel para dublá-lo na fase adulta. Ela também empresta sua voz para Gohan e Goten, os filhos do herói.

Agora, aos 78 anos, a veterana volta a dublar Goku, Gohan e Goten em “Dragon Ball Super”. No Brasil, quem dubla Goku é Wendel Bezerra, conhecido pelas vozes de Bob Esponja e o Jackie Chan em "As Aventuras de Jackie Chan". Bezerra tem dois irmãos que também são dubladores: Ursula , que fez a voz de Goku criança e é a dubladora do Naruto, e Ulisses , famoso pela voz de Andrômeda dos Cavaleiros do Zodíaco.
10. Antes de "Dragon Ball", Toriyama fez sucesso com "Dr. Slump" 
A série cômica da década de 80 foi parcialmente publicada no Brasil pela editora Conrad. "Dr. Slump" ganhou sua própria série animada e até protagonizou um crossover com "Dragon Ball". Foi na primeira fase da série, quando há uma sequência em que Goku vai até a pacata Vila Pinguim e lá recebe a ajuda da androide Arale.