Segundo nota divulgada no site do Tribunal da Justiça a determinação judicial de tirar o WhatsApp do ar no Brasil não tem mais efeito.
O desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar, do Tribunal de Justiça do Piauí, concedeu na quinta-feira (26/fev), uma liminar que suspende os efeitos da decisão tomada pelo juiz Luiz de Moura Correia, que queria tirar o aplicativo do ar.
A liminar não acaba com a obrigação do WhatsApp de repassar dados solicitados pela Justiça para o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Piauí. A organização investiga casos de pedofilia envolvendo o aplicativo
O WhatsApp seria tirado do ar por operadoras de telefonia móvel que operam no Brasil. Entretanto, essas empresas consideraram desproporcional a determinação judicial.
Procurado, o Facebook, dono do WhatsApp desde o começo do ano passado, não comentou o caso.
Após a divulgação da notícia sobre o possível bloqueio do WhatsApp no Brasil, o aplicativo concorrente Telegram ganhou 2 milhões de usuários em 20 horas.
Entenda por que um juiz do Piauí mandou tirar o WhatsApp do ar
Na quarta-feira (25/fev) circulou na internet uma foto de mandado judicial de um juiz do Piauí exigindo que uma operadora de telefonia bloqueasse o acesso de seus usuários ao serviço de troca de mensagens WhatsApp em todo o Brasil.
Segundo a nota, o mandado foi expedido em 11 de fevereiro por um juiz da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina , mas só agora o caso se tornou público. O motivo seria o descumprimento de uma ordem judicial anterior que pedia informações não liberadas pelo WhatsApp.
Segundo a INFO o caso se trata de uma investigação ligada à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente referente a imagens compartilhadas por usuários por meio do serviço WhatsApp.
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